FELIZ ANO NOVO, DE NOVO!

Piscamos os olhos e está ai 2013. Várias teorias são cogitadas; Teoria da Ressonância de  Shumann,  Teoria da Órbita Síncrona, a Teoria “dos dias de hoje” que coloca a atual loucura do dia a dia como elemento de entretenimento, e não vermos o tempo passar, etc. Hoje não mais degustamos os momentos, não provamos com calma os sabores da vida, não atentamos a detalhes. Atarefados, distraídos e com outras prioridades não notamos e o tempo se vai, e com ele as oportunidades. Porque os momentos bons passam rápido? Nascemos para ser felizes e por tanto consumimos essa energia de forma voraz e rápida. O contrário para os momentos ruins. Corrupção, insegurança, impunidade estiveram no dia a dia em 2012. Tivemos também o show do mensalão com as penas que podemos suportar, petróleo jorrando por todos os lados, livre emprego, taxas de juros diminuídas como nunca etc. A teoria por trás é que o futuro depende das expectativas atuais e principalmente de otimismo. Se todo mundo acreditasse num futuro melhor, continuasse consumindo e investindo, não haveria mais recessão e crise. No linguajar econômico: as expectativas são autorrealizáveis, mantidos o consumo e o investimento, haveria demanda, vendas, produção e emprego (nesta ordem). Infelizmente, a realidade é mais dura que isso. É verdade que as expectativas fazem parte integrante do arcabouço econômico e uma piora substancial da perspectiva futura afeta a realidade econômica. Melhorando as expectativas, melhora-se o cenário, pelo menos temporariamente. Há fatores concretos que vão afetar a vida dos indivíduos e empresas no Brasil em 2013, independentemente do humor coletivo. A recessão mundial e a retração do crédito internacional são uma realidade. Há menos demanda pelos produtos brasileiros no mundo. Mesmo com a severidade da crise mundial, as expectativas sobre o crescimento do PIB brasileiro remete a algo em torno de  4,0 %, desde que o governo se preocupe em desonerar o capital, desinchar a máquina pública, deixar um pouco a campanha presidencial de 2014 de lado e cumprir as metas fiscais, diminuir drasticamente os gastos públicos, rever as política de incentivo as exportações, reduzir impostos e  ainda mais as taxa de juros sempre de olho na inflação. Feliz 2013, e que o tempo passe na medida de seus sentimentos, mas viva-os, são únicos e não retornarão jamais.