PRO-UNI E AS COTAS RACIAIS

No Brasil, sob o signo das leis raciais, o governo deu o primeiro passo na
adoção de uma regra para sangues e raças comuns. Como os brasileiros insistem em usar termos chulos para descrever a si próprios, determinou-se
que, na divulgação de estatísticas, os grupos censitários “pretos” e
“pardos” sejam agrupados na categoria “negros”. O segundo passo ficou a
cargo das universidades engajadas em programas de preferências raciais. O
Programa Universidade para Todos (Pro-Uni), introjeta a raça na lei ao
justificar a discriminação reserva como “uma enfática proclamação de que o
componente negro do sangue brasileiro é motivo de orgulho nacional” e estabelece uma relação de descendência ao apresentar as costas raciais como
“uma espécie de pagamento da dívida fraternal que o País contraiu com os
afro-descendentes, nos odiosos séculos da escravidão negra. Na luta dos EUA
para acabar com a discriminação, esse povo inventou as “distinções entre
cidadãos pela sua ancestralidade em prol na doutrina da igualdade” com a
introdução das políticas de preferências raciais. A regra da gota de sangue
única precisa do Estado para funcionar. Desde o final do século 19, o censo
dos EUA encarregou-se de classificar as pessoas em categorias raciais
fechadas. Há mais de uma década, contudo, enfrentando a fúria poderosa rede
de ONGs racialistas, grupos de cidadãos exigem a inclusão de uma categoria
multirracial. Em 2000, quase 22 milhões de pessoas rejeitaram descrever-se
segundo os rótulos de raça do censo. Na sua campanha, o Presidente Barak
Obama citou – “Rejeito uma política baseada unicamente em raça, orientação
sexual ou vitiminação”. Essas palavras revelam que os EUA avançam um pouco mais na tentativa de “desinventar” as raças e a segregação. Em contraste, no
Brasil querem “desinventar” o Brasil, para consagrar as raças.